
Tudo começará quando César levar um tombo em casa após ficar com a visão embaçada. O médico chegará a machucar o rosto na queda. Ele ficará muito preocupado e desabafará com Aline:
- Hoje eu acordei vendo as cores desbotadas. Agora eu caí porque, por um momento, tudo embaralhou e eu me desequilibrei. Meu campo de visão diminuiu. Eu acho que estou começando a ter um problema nos olhos.
- Calma, César, não deve ser nada. Eu tenho um colírio na minha farmacinha pessoal. Depois te dou - desconversará a moça.
- Aline, eu sou médico. Eu reconheço um sintoma. Eu preciso procurar um oftalmologista - insistirá ele.
A ex-secretária continuará dizendo que é tudo bobagem e convencerá o marido de que ele deve esperar para ter certeza dos sintomas. Porém, o ex-presidente do San Magno voltará a ter problemas e entrará em contato com Lutero para pedir ajuda. O cirurgião marcará uma consulta no dia seguinte, no San Magno, com um especialista renomado de São Paulo. Aline continuará minimizando a situação, mas o médico se mostrará decidido.
- Eu tenho certeza de que ele vai descobrir o que está causando meu problema de visão. Esse oftalmologista com certeza vai descobrir a origem do problema. E, quando ele descobrir a origem, eu resolvo, seja o que for - dirá César, deixando Aline tensa.
Mais tarde, sozinha na cozinha da casa, Aline deixará transparecer sua preocupação.
- Espero que aquele homem esteja certo. Que seja impossível achar qualquer traço dessa substância e daquela que eu ponho no uísque também. Pelo menos no exame oftalmológico. Porque no sangue é claro que daria para notar, eu não sou burra. Só que ninguém vai procurar por isso aqui se não suspeitar. Mesmo assim, eu estou com o coração nas mãos com esse exame. E se me descobrirem? - dirá ela a si mesma, que, neste momento, levará um susto com a chegada de Ninho (Juliano Cazarré).
O pintor perguntará qual é, afinal, o plano da jovem, mas ela não contará. Apenas falará das substâncias com que intoxica o marido.
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