quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Acusado de encomendar morte de radialista tem liberdade negada

Resultado de imagem para prisaoA defesa havia alegado que Felipe está com a saúde debilitada por ser portador de diabetes e hipertensão arterial, mas o habeas corpus foi negado


A Justiça negou, na última terça-feira, 23, pedido de habeas corpus para Francisco Pereira da Silva, acusado de financiar a morte do radialista Gleydson Carvalho. A vítima foi morta a tiros, no dia 7 de agosto de 2015, quando apresentava o programa ''Liberdade em Revista'', em Camocim
O desembargador Mário Parente Teófilo Neto, relator do processo, considerou que a prisão está "devidamente fundamentada", e a liberdade colocaria as testemunhas em risco. "As circunstâncias do fato comprovam a especial gravidade do delito atribuído ao paciente [acusado] e seus comparsas, revelando sua periculosidade ao meio social”, disse. 

Felipe foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e mediante a recurso que dificulte a defesa da vítima) e organização criminosa armada. 


A defesa havia alegado que Felipe está com a saúde debilitada por ser portador de diabetes e hipertensão arterial. Mesmo assim, o relator decidiu que não ficou demonstrada a extrema debilidade do paciente.

Mário também recomendou que a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará transfira o réu para uma unidade prisional em que ele possa receber cuidados médicos adequados.

Crime
Gleydson foi surpreendido por dois homens, que chegaram no estúdio em uma motocicleta branca. A dupla teria fingido querer anunciar algo e, em seguida, um dos homens efetuou dois disparos contra o radialista, conforme informações do Comando de Policiamento da Capital. 

Empresa deve apresentar projeto de estabilização da obra na Raul Barbosa

A construtora Ferreira Guedes informou que entregará, nesta quarta, todos documentos técnicos exigidos após notificação da Prefeitura
A Ferreira Guedes, vencedora da licitação da Prefeitura para aexecução da obra no Canal do Lagamar, deverá apresentar ainda nesta quarta-feira, 24, o Projeto de Estabilização e Remoção da área. Após o desabamento que deixou dois operários mortos e outros sete feridos, a construção da ponte está embargada

Por meio de assessoria, a construtora Ferreira Guedes informou que entregará, nesta quarta, todos documentos técnicos exigidos após notificação da Prefeitura de Fortaleza. Segundo Luís Alves, chefe da fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará (SRTE-CE), a empresa deve apresentar um projeto de recuperação das escoras, com a assinatura de um responsável técnico, por meio de um documento chamado de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica); e outro projeto especificando os procedimentos de trabalho para que os empregados não corram risco de sofrer novos acidentes. 
"O embargo é especificamente da ponte e fica mantido até a empresa apresentar esses projetos", disse Luís. Durante a manhã desta quarta-feira, 24, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em geral no Estado do Ceará (Sintepav) esteve na obra tentando impedir a continuação dos serviços. 
"Não vamos deixar que a obra nos outros trechos continuem até que saiam os laudos técnicos do Crea e as apurações sobre as causas do desabamento. A empresa quer reiniciar as outras frentes, mas nós estamos no local resguardando os trabalhadores para que ninguém dê continuidade em nenhum dos trecho", explicou o chede de fiscalização do Sintepav-CE, Arquimedes Fortes. 

Indenizações 
Arquimedes disse ainda que aguarda os sepultamento dos operários no Interior para dar entrada nos pedidos de indenizações. "Já comunicamos aos familiares que nos procurem depois que passarem estas fases de velório e sepultamento, que venham com a certidão de óbito para encaminharmos". 

Pelo menos três empresas estão envolvidas na execução da obra: a construtora Ferreira Guedes, vencedora da licitação; a SH Formas Andaimes e Escoramentos LTDA e a Rebar Service, empresa com vínculo com os operários em serviço na obra.