quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mais de 440 mil pessoas vivem em residências irregulares no Ceará


Ceará tem 441.937 pessoas vivendo em moradias inseridas em locais irregulares, como favelas e ocupações ilegais. A maior concentração se dá em Fortaleza, onde estão 396.370 (86,7%) destes habitantes, número equivalente a 18% da população da capital. Os dados fazem parte da Pesquisa Censo 2010 – Informações Territoriais: Aglomerados Subnormais, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Segundo o IBGE, o Ceará possui 566 aglomerados subnormais. 

O estudo classifica como aglomerados subnormais o conjunto de, no mínimo, 51 unidades habitacionais carentes de serviços públicos essenciais, em terreno de propriedade pública ou particular, em geral, de forma desordenada ou densa. Em todo o Estado foram detectados 566 destes locais. Fortaleza concentra 90% das áreas pesquisadas (509).

Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) concentra a quase totalidade da população residente nos aglomerados subnormais do Ceará, com 430.207 pessoas, número correspondente a 97% do total. Na Capital, o bairro com maior concentração de pessoas nestas regiões é a Barra do Ceará, com 119.251 habitantes (30% do registrado na Cidade). O segundo bairro mais populoso é o Mucuripe, com 59.229 habitantes em avelas e ocupações ilegais (15% de Fortaleza).

A pesquisa também identificou que a Barra do Ceará possui a maior densidade demográfica da Capital. São 236,5 habitantes por hectares (hab/ha). No mesmo local, há 65,3 domicílios para cada hectare (dom/ha).

Capital se destaca na ocupação de praias e Dunas
A ocupação de praias e dunas também é proibida, pois são consideradas áreas de proteção permanente. Entretanto, Fortaleza tem 5.529 domicílios nesses locais, sendo a segunda maior aglomeração do País, perdendo apenas para Natal, com 9.023 moradias.

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