sábado, 16 de novembro de 2013

Estaleiro da Happy Peixe será em Acaraú

Investimento de R$ 110 milhões, o estaleiro da espanhola Happy Peixe já tem área definida em Acaraú. Na terça-feira, será assinado protocolo de intenções segundo Jorge Borrell Botella, administrador da empresa


A espanhola Happy Peixe assinará na próxima terça-feira protocolo de intenções para instalação de um estaleiro em Acaraú, um investimento total de R$ 110 milhões, segundo o espanhol Jorge Borrell Botella, administrador da empresa e responsável pelas negociações no Ceará. A Happy Peixe chegou a estudar a implantação do equipamento em Caucaia e Paracuru. “Mas Acaraú foi muito mais eficaz”

O estaleiro produzirá, inicialmente, 40 embarcações pesqueiras ao ano, podendo chegar a 200. Serão gerados 300 empregos diretos, numa área de 70 mil metros². Depois de assinado o protocolo de intenções, a Happy Peixe entrará com o pedido de licenciamento ambiental. “Esperamos iniciar as obras ainda em 2014, mas precisamos esperar a licença”, diz Botella. Por enquanto, o empreendimento tem apenas um pré-projeto, com o definitivo em elaboração.

Ele explica que mira no mercado nacional e da América Latina, mas também aposta na pesca cearense. “Estamos em contato com empresas que estão vindo para cá”.
Segundo Roberto Smith, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), a empresa queria uma área dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). “Isso não ficaria confortável, mas eles fizeram uma boa escolha por Acaraú. O local é propício e os incentivos fiscais são mais elevados lá”. Ele afirma, ainda, que parte do terreno foi doado pela Prefeitura.

O prefeito de Acaraú, Alexandre Gomes, ressalta que o município disputava o investimento com outras cidades cearenses. “Estávamos disputando com outros municípios. Agilizamos os documentos e conseguimos trazer essa fábrica para a nossa cidade”, comemora. Ele explica que foram necessárias desapropriações. “Fizemos como pedido por eles. Desapropriamos um total de cinco hectares somente para a montagem do galpão da fábrica”. (colaborou João Bandeira Neto)

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