Nos próximos capítulos de “Amor à vida”, César (Antonio Fagundes) vai visitar Paloma (Paolla oliveira) na clínica psiquiátrica e encontra a filha dopada. Ele pega o pulso da filha e examina suas pupilas. A médica reconhece o pai, mas adormece sentada, e ele a ampara. “Eu quero te ver bem, Paloma. Descansa, minha filha. Sei que você precisa descansar”, fala César.
Preocupado, César procura a diretora e reclama: "A minha filha não consegue nem ficar acordada. Eu acho que a medicação está muito pesada". A médica fala que ela está internada há pouco tempo e que ainda estão acertando a dosagem dos remédios. "Mas já percebemos que a sua filha parece muito sensível à medicação, vamos diminuir um pouco", continua ela. César questiona se não deveria ser o contrário e começar com uma dose mais fraca e aumentar conforme a necessidade.
A diretora, orientada por Félix (Mateus Solano), enrola César. "A sua filha apresenta um quadro de esquizofrenia paranoide. Ela acredita que está sendo perseguida. Ontem, ela atacou os enfermeiros. Foi preciso contê-la. Então demos uma dose mais forte pra acalmá-la", mente ela. César fica chocado e pergunta qual é o tipo de tratamento que ela indica pro caso de Paloma. "Medicamentoso. Aos poucos vamos diminuir as doses, para ela voltar à realidade. Ainda não consegui avaliar se a agressividade dela foi devido às drogas... Melhor dizendo, à abstinência de drogas, ou se está associado a um surto psicótico", fala.
César fala que Paloma sempre teve um temperamento forte, mas nada parecido com um quadro psicótico. "Talvez esse estado paranoico possa ter se agravado devido a algum fato recente que tenha ocorrido na vida da sua filha". César fala sobre o rapto de Paulinha (Klara Castanho).
"Paloma garante que é filha dela. Um exame de DNA atestou que a menina não é filha dela. Mas a Paloma insiste, diz ter outras evidências de que ela é mesmo a mãe da menina", conta César. A diretora diz que o tratamento de Paloma vai ser longo, e que não deve ter alta tão cedo: "Os sintomas apresentados, essa tendência agressiva, podem ser um perigo pra sociedade".
Diante do que a médica conta, César autoriza que ela continue tratando de Paloma da mesma maneira. "Estou de coração partido. Eu sou médico, presidente de um hospital, mas nunca entendi muito de psiquiatria. Não é minha especialidade. A senhora me parece competente. Eu acredito que a Paloma está em boas mãos. A senhora tem o meu aval, continue com o tratamento", avisa César.
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