Rhodes afirmou que Obama deve encontrar Dilma às margens da reunião de cúpula do G20, em São Petersburgo, na Rússia, para discutir essas questões...
Rhodes afirmou que o presidente Barack Obama deve encontrar Dilma às margens da reunião de cúpula do G20, em São Petersburgo, na Rússia, para discutir essas questões.
Segundo o assessor, a Casa Branca considera a relação entre EUA e Brasil muito importante, não apenas para as Américas, mas também em nível mundial.
Questionado sobre o pedido de desculpas feito pelo Itamaraty ao governo americano após o vazamento dos documentos, Rhodes afirmou que o foco é certificar que o Brasil "entenda exatamente" a natureza dos esforços americanos de inteligência.
Segundo ele, esse tipo de coleta de informações é feito, pelos EUA, em praticamente todos os países do mundo.
"Então, esperamos dar passos para lidar com essas questões em uma base bilateral", disse a jornalistas.
No início da tarde desta quinta, em Brasília, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o encontro entre Dilma e Obama na Rússia "é possível".
Questionado pela imprensa se Dilma e Obama conversarão sobre espionagem em São Petersburgo, Temer disse não ter a confirmação, mas que há “gestões nesse sentido". "É possível que venha a acontecer. Eles estão juntos lá no G20. Formal ou informalmente eu creio que conversarão”, afirmou.
O caso da espionagem a Dilma
Reportagens do jornal "O Globo" publicadas a partir de 6 de julho, com dados coletados por Snowden, mostraram que milhões de e-mails e ligações de brasileiros e estrangeiros em trânsito no país foram monitorados.
Ainda segundo os documentos, uma estação de espionagem da NSA, principal agência de inteligência dos EUA, funcionou em Brasília pelo menos até 2002.
Os dados apontam ainda que a embaixada do Brasil em Washington e a representação na ONU, em Nova York, também podem ter sido monitoradas.
Outros países da América Latina também são monitorados, segundo os dados.
De acordo com o jornal, situações similares ocorrem no México, Venezuela, Argentina, Colômbia e Equador.
O interesse dos EUA não seria apenas em assuntos militares, mas também em relação a questões de petróleo e da produção de energia.
No dia 1º de setembro, o "Fantástico" exibiu reportagem ,com base em documentos obtidos com exclusividade.
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