quarta-feira, 18 de setembro de 2013

No Ceará, servidores dos Correios entram em greve e pedem segurança!!!

Categoria no Ceará estavam em estado de greve desde o dia 5.
Servidores não aceitam alterações no plano de saúde da empresa.


Os servidores dos Correios decidiram entrar em greve às 22h desta terça-feira (17). De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos e Similiares (Sintect-CE), Luís Santiago, a categoria no Ceará estava em estado de greve desde o dia 5. “As negociações não avançaram, então, optamos por aderir à greve”, disse.
De acordo com o sindicalista, que atua na empresa como carteiro, os Correios oferecem 8% de reajuste. Mas há outras reivindicações que os grevistas querem discutir, como a melhoria da segurança nas agências; a manutenção integral do plano de saúde e a redução da carga horária dos carteiros. “Hoje, só 3% dos carteiros conseguem se aposentar por tempo de serviço”, afirma Santiago.
Na manhã desta quarta-feira (18), os servidores em greve se concentram no centro de distribuição dos Correios localizado na Avenida Oliveira Paiva, em Fortaleza. Representantes sindicais acreditam que, até o fim do dia, a adesão à greve deve aumentar no Ceará. Ao todo, existem 35 sindicatos que representam a categoria em todo o País, deste total, 29 já decretaram greve.
A empresa
Os Correios informou, por nota, que vão continuar aplicando medidas do seu Plano de Continuidade de Negócios para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda rede de agências.  Entre as ações estão a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana e deslocamento de empregados entre as unidades. 

 Sobre o plano de saúde dos empregados, os Correios reafirma que as atuais condições como cobertura de procedimentos, beneficiários cadastrados, percentual de compartilhamento, forma de pagamento e rede credenciada serão mantidos. A proposta, na verdade, consiste em uma Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios que irá administrar o plano de saúde já existente, o qual permanecerá inalterado.
FONTE: G1

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