sábado, 7 de dezembro de 2013

Gasolina subiu 1,77% nesta semana


O preço mínimo encontrado na Capital, nesta semana, foi de R$ 2,759, enquanto o máximo foi R$ 2,980

O País registrou alta de 2,95% para a gasolina para o consumidor final, nesta semana, segundo a pesquisa semanal de preços de combustíveis no País, divulgada ontem pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Esse foi o primeiro levantamento após o reajuste no preço da gasolina e do diesel nas refinarias, realizado em 29 de novembro, pela Petrobras.

No começo da semana passada, os postos da Capital já registravam alta de R$ 0,24 no preço do combustível, conforme apontou matéria veiculada no dia 22/11

Em todo o Brasil, os preços nas bombas variaram entre 1,4% e 6%. Já em Fortaleza, o preço médio nos postos aumentou, desde a semana passada, de R$ 2,821 para R$ 2,871, representando alta de 1,77%. O preço mínimo encontrado na Capital foi de R$ 2,759, enquanto o máximo registrado foi R$ 2,980.

No Ceará, o reajuste no mesmo período foi de 2,03%, tendo o preço do combustível passado de R$ 2,861 para R$ 2,919. O valor mais baixo encontrado nos postos foi de R$ 2,750. O preço mais alto apontado pelo levantamento foi de R$ 3,450.

Nordeste

O avanço no Estado foi 0,96 ponto percentual menor do que o registrado em toda a Região Nordeste, onde houve alta de 2,99%. O maior preço da Região foi de R$ 3,450, enquanto o maior valor encontrado nos postos foi de R$ 2,529.

Antes mesmo do reajuste da gasolina nas refinarias da Petrobras, o preço do combustível nas bombas dos postos do País já havia subido 0,63% em novembro, após ter ficado praticamente estável (0,1%) no mês anterior. No começo da semana passada, os postos da Capital já haviam registrado alta de R$ 0,24 no preço do combustível.

Em 29 de novembro último, a Petrobras, autorizada pelo governo, aumentou o preço da gasolina em 4% e o diesel em 8%. Esses percentual valem para os produtos vendido às distribuidoras. Ao consumidor final, o reajuste é diluído, pois sobre o preço da estatal não incidem impostos nem o etanol - que é misturado em 25% à gasolina.

Especialistas e agente do setor esperam, nas bombas, um aumento de 2,5% da gasolina. O reajuste vai ter um impacto de 0,10 ponto percentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, cujas projeções apontam para uma taxa entre 0,60% e 0,70%.

Expectativa

O IPCA de novembro ficou em 0,54% e como a expectativa é que os alimentos (com alta de 0,56%) mantenham o mesmo ritmo de elevação neste mês de dezembro - em torno de 0,50% - a gasolina será o grande vilão da inflação deste mês.

Outro impacto sobre a gasolina foi o aumento do álcool - cujos preços ao consumidor avançaram de 0,94%. Mais caro, o produto influencia um quarto do preço final da gasolina.

Com aumento de 8%, o diesel tem impacto relativamente pequeno nos preços ao consumidor. São poucos os automóveis particulares movidos a esse combustível. Especialistas projetam, entretanto, que pode ocorrer um impacto indireto sobre os fretes, especialmente de alimentos. 

0 comentários:

Postar um comentário