A menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o revezamento da tocha, que está em turnê ao redor do país até chegar ao estádio do Maracanã no dia 5 de agosto, está causando polêmica.
Além de a escolha ter deixado grandes nomes olímpicos brasileiros - caso do bicampeão mundial de basquete Wlamir Marques - de fora para colocar celebridades e pessoas que agradam patrocinadores da Rio 2016.
No último fim de semana, a esposa do ex-jogador de vôlei Gustavo Endres, irmão de Murilo e medalha de ouro em Atenas 2004, desabafou no Facebook reclamando do preço da tocha que seu marido carregou no Rio Grande do Sul.
Segundo Raquel Endres, que postou no Facebook uma foto do comprovante de compra, a tocha não fica com quem a carrega. E o mesmo é obrigado a pagar R$ 1.985,00 caso queira manter a relíquia, só podendo adquirir o produto com cartão da Visa, patrocinadora dos Jogos.
Ex-atleta de basquete que jogo ao lado de Oscar Schmidt em Jogos Olímpicos, Gerson Victalino carregou a tocha em Belo Horizonte, sua cidade natal, mas se revoltou nas redes sociais também por não ganhar a tocha e não conseguir compra-la, já que seu cartão não era da mesma bandeira que o da patrocinadora.
Patrocinadoras como Coca-Cola, Bradesco e Nissan bancaram a tocha olímpica a quem elas escolheram para carregar o objeto.
O preço da tocha aumentou drasticamente de uma Olimpíada para outra. Em Londres 2012, o objeto custava 199 libras, cerca de R$ 866 nos dias de hoje.
Outros ex-atletas e figuras marcantes do esporte nacional reclamaram por não terem tido a oportunidade de conduzir a tocha.
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