Ele leu, agora há pouco, carta de renúncia ao vivo. No documento, ele relembra de aprovação de impeachment e o caracteriza como "ato de coragem"
O deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-R) renunciou ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 7. Ele leu, ao vivo, carta de renúncia que relembrava de ações da Casa na sua gestão, sobretudo da aprovação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
"A história fará justiça ao ato de coragem da Câmara dos Deputados, sob o meu comando, de aprovar o processo do impeachment", afirmou. Diversas vezes, Cunha reafirmou que é inocente das acusações contra ele. "Tenho a consciência tranquila da minha inocência. Que esse meu gesto sirva pra repor o caminho que a Câmara dos Deputados estava trilhando na minha gestão. Acima de tudo, espero que esse meu ato ajude a restaurar nosso País após o processo de impeachment".
Eduardo Cunha chorou ao anunciar renúncia do cargo. Ao fim do discurso, desejou sorte ao presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e ao futuro presidente da Casa.
Por volta de 12 horas desta quinta, o PRB já realizou reunião para articular um candidato ao cargo. O nome predileto de Cunha na disputa, porém, é o do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), mas haveria pelo menos 12 candidatos informais na Câmara para a disputa.
A decisão de renunciar teria ocorrido em reunião nesta quarta-feira, 6, após divulgação do voto de Ronaldo Fonseca (Pros-DF) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que acatou apenas um dos 16 questionamentos de Cunha à tramitação de seu processo no Conselho de Ética, que recomendou a cassação de seu mandato.
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