Estudante de uma escola politécnica de Moscou, na Rússia, Sergei Casper, de 17 anos, foi vítima de bullying homofóbico e, após uma "lição" para "virar homem", acabou morrendo na sala de aula.
O estudante era um menino sensível, amante das artes e tido pelos colegas de classe como pacífico. No entanto, ao longo dos meses, ele passou a sofrer perseguições por parte de outros garotos, supostamente por ser gay.
Colegas o amarraram no banheiro e depois de tentar afogá-lo na privada e xingá-lo por ser afeminado, eles o levaram de volta até a sala, onde novamente foi vítima de risadas e piadas. Os agressores diziam que era a lição da vida do rapaz.
Segundo o site Pragmatismo Político, com um plástico filme amarrando suas pernas e braços, Serguei perdeu o equilíbrio e bateu com a garganta na quina da mesa da professora, que não fez nada para socorrer o aluno. Mesmo desacordado o jovem foi xingado pelos colegas e alvo de risadas. Assim que perceberam que o rapaz não reagia mais, a piada acabou. A polícia chegou tarde demais, já que Sergei estava morto.
“Ele jamais fez mal a alguém. Eles decidiram persegui-lo desde o início porque ele amava cantar. Eles o agrediam o tempo todo. Da última vez, eles o esperaram no corredor para pegá-lo de surpresa. Eles achavam isso engraçado. A professora não fazia nada”, relatou um de seus colegas de classe.
Todo o ocorrido foi gravado pela câmera de segurança da sala de aula. Indignados, os pais de Sergei esperam Justiça. Os agressores foram expulsos da escola, mas o caso não teve muita repercussão no país.
A escola nega qualquer problema de bullying.
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