
De acordo com informações da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), além dos seis estados acima citados, policiais de mais 14 estados aderirão à paralização, mas apenas cruzarão os braços na quarta-feira.
Os dois sindicatos que representam os policiais civis do Rio decidiram aderir à paralisação de 24 horas. Segundo o Sinpol/RJ, a decisão foi tomada numa assembleia com cerca de 40 agentes e é uma advertência ao governo estadual. O grupo pede reajuste salarial de 80% e incorporação de gratificações. "Vamos paralisar, mas respeitaremos a lei que determina um efetivo de 40% de policiais nas delegacias", afirmou o presidente Fernando Bandeira.
Em Brasília, o movimento dos policiais civis também manterá serviços mínimos à população: "Nós temos que manter 30% (trabalhando)", declarou Jânio Bosco Granda, da Cobrapol, que espera mobilizar entre 8 mil e 10 mil agentes em todo o país.
Até amanhã, devem ocorrer ao menos duas outras assembleias de policiais civis - do Distrito Federal e do Rio Grande do Norte. Os policiais federais também se articulam para parar. Haverá assembleia em Pernambuco, Bahia, Alagoas, Paraíba, Ceará, Piauí, Goiás, Rondônia e Tocantis.
Em São Paulo ocorrerá uma passeata no sábado (24). Apesar do reajuste de 15,8% oferecido aos policiais federais pelo governo, os mesmos consideraram que o percentual não repõe as perdas acumuladas nos últimos anos e brigarão pela reestruturação da carreira, que permitirá um aumento em torno de 48%.
A comissão de mobilização deverá determinar nesta terça-feira (20) onde será feita a passeata em São Paulo e qual o horário.
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