Em meio à paralisação das matérias do ajuste fiscal no Congresso, o governo vai receber uma manifestação formal de apoio à principal pauta do Executivo: a recriação da CPMF (imposto sobre movimentações financeiras). A presidente Dilma Rousseff está reunida na manhã desta quinta-feira (22/10) com representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que entregará uma carta de apoio à CPMF.
Participam da reunião os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e ainda 22 representantes da Confederação Nacional de Municípios.
A proposta que o governo enviou ao Congresso prevê uma alíquota de 0,20%, contribuição que iria integralmente para o Executivo Federal. No entanto, ministros da articulação política vêm negociando mudanças no texto para elevar a alíquota a fim de incluir estados e municípios como receptores de uma fatia da arrecadação. Os três entes da federação enfrentam dificuldades e clamam por novas fontes de receita.
No Congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, manifestou-se contra o novo imposto e avisou que o governo terá grandes dificuldades em aprovar a medida, que segue parada na Casa.
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