Por volta das 1h40min da madrugada desta segunda-feira, 6, um grupo de 6 a 8 homens atacou uma agência do Banco do Brasil em Barreira, a 72km da Capital. É a segunda ação contra um banco da cidade em menos de dois meses: no dia 19 de maio, uma agência do banco Bradesco foi atacada em Barreira.
O modus operandi dos criminosos foi semelhante ao do ataque a um banco em Redenção, ocorrido no dia 29 de junho, o que leva a crer que seja o mesmo grupo — afirma o tenente-coronel Assis Azevedo, responsável pela Área Integrada de Segurança 13 (AIS 13), onde fica Barreira.
Segundo ele, os criminosos usaram dinamite contra o banco — mas, novamente, teriam utilizado muito do artefato. O tenente-coronel estima que o grupo não levou nenhuma quantia em dinheiro.
A novidade com relação ao ataque de Redenção-->-->, aponta Assis Azevedo, foi o uso de um caminhão para impedir a aproximação da Polícia Militar (PM). Ainda assim, os destacamentos da PM de Barreira e Ocara conseguiram enfrentar os criminosos, tendo trocado tiros contra eles. Armados de pistolas e fuzis, os homens atiraram contra a polícia, mas ninguém ficou ferido, de acordo com Assis Azevedo.
A polícia não conseguiu, até o momento, identificar ou prender nenhum suspeito. Buscas e barreiras são feitas na região, com reforço policial do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e do Comando Tático Rural (Cotar). A fuga, conforme Assis Azevedo, teria sido em direção à cidade de Pacajus, Região Metropolitana de Fortaleza. Os criminosos utilizaram-se de vários carros e motos.
"Eles devem ter alguém dando apoio na região", afirma Assis Azevedo, lembrando a não captura de nenhum suspeito do ataque a um banco em Redenção. Se não tiverem, terão, em algum momento, de passar por algum dos cercos policiais — afirma o responsável pela AIS 13.
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