
De acordo com o Banco Central, a estimativa de alta no preço da energia elétrica é reflexo do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento que foram contratadas em 2014. No início deste mês, as contas de energia do País já subiram, em média, 23,4%.
Mas a energia não é o único item dos preços administrados - aqueles cujo reajuste de preços é determinado pelo governo - que deve subir mais neste ano. Outros itens importantes no consumo dos brasileiros também devem ter altas significativas.
No conjunto dos preços administrados, a ata do Copom, divulgada ontem, elevou a alta para 2015 de 9,3% para 10,7%. No caso de 2016, a previsão de alta de 5,1% desse conjunto de preços foi substituída por uma elevação de 5,2%.
Para formar seu cenário para os preços administrados, o Banco Central informou também que levou em conta hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, mesmo valor do documento anterior.
Assim como no documento de janeiro, o BC voltou a explicar no documento que a alta da gasolina é reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS.
Diário do Nordeste
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