Segundo Dilma, o MEC não será “dado”. “O MEC não é dado para ninguém. Vou escolher uma pessoa boa para educação, não a pessoa desse, daquele ou de outro partido.” De acordo com ela, o nome será escolhido “o mais rápido possível”.
A presidente foi obrigada a aceitar a demissão de Cid Gomes, após audiência dele na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, para evitar que o PMDB deixasse de apoiá-la e agravasse ainda mais a crise política com o Congresso.
Para Dilma, uma reforma não resolverá a crise política em que seu governo está imerso.
“Reforma ministerial é uma panaceia, ou seja, não resolve os problemas.” O que resolve os problemas, disse ela, são medidas como a MP editada pela presidente na última terça-feira, e diálogo com diferentes atores. “Precisa dessa capacidade de escutar os outros lados.”
Ao comentar sobre a MP do futebol, a presidente também afirmou sobre a atual situação do país: “O Brasil hoje tem todas as condições para superar esse momento e construir um caminho sustentável.”
Incidente
A saída de Cid foi motivada por um "incidente político grave" e da falta de "condições políticas" que ele teria após embate em sessão da Câmara. A avaliação é do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), que comentou ontem a demissão do então titular da pasta da Educação.
"Acho que ninguém desejava que isso pudesse se transformar no episódio que tivemos, mas aconteceu.
A política é assim. Tem que virar a página, tocar para frente a educação", afirmou.
Mercadante não quis comentar boatos sobre sua eventual saída da Casa Civil -e retorno ao Ministério da Educação. "Não comento. Tenho trabalho demais para me preocupar com essas coisas."
(Folhapress)
O Povo Online
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