O senador Tasso Jereissati (PSDB) avalia que a nova lista de Janot, como ficaram conhecidos os pedidos de inquérito que o procurador-geral da República Rodrigo Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas delações de 77 executivos da Odebrecht, pode atrapalhar aprovação da reforma da previdência. As declarações foram feitas ao portal Valor Econômico.
Segundo Tasso, que é aliado do presidente Michel Temer (PMDB), o Governo Federal não tem conseguido divulgar bem a reforma e explicar sua importância. “O Governo transmite mal para a população o que é a reforma, o que representa e o que pode significar para o futuro”, afirmou.
As eleições de 2018 também estariam influenciando o cenário político e fazendo com que mesmo os parlamentares da base receassem em defender a proposta, impopular. “Isso tem muita influência. Muita”, admitiu.
Para o tucano, eleito nesta semana como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a rejeição da proposta terá consequências graves na recuperação da economia brasileira, inclusive com a interrupção da recente trajetória de queda da taxa Selic.
Sobre o destino dos aliados PSDB e PMDB nas eleições de 2018, o senador acredita que há chance de eles disputarem juntos a eleição presidencial. Para ele, porém, as chances são maiores caso a chapa seja encabeçada por um tucano, como o senador Aécio Neves (MG) ou o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (SP).
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