O trânsito brasileiro continua entre um dos mais violentos do mundo, deixa milhares de vítimas fatais e outras milhares de pessoas com graves sequelas que as impedem de levar a vida com normalidade. Os números dão a real dimensão dessa tragédia: 45 mil mortes e 600 mil incapacitados a cada ano, como revela, em sua coluna Política & Economia, o jornalista Carlos Alberto Alencar.
Tragédia do trânsito
A violência no trânsito brasileiro provoca cerca de 45 mil mortes por ano e incapacita outros 600 mil cidadãos, o que representa ao País impacto direto nas finanças públicas e, consequentemente, na previdência social – principalmente nesse momento em que a reforma do sistema está em discussão diante do crescente déficit e risco de não ter caixa para pagar aposentadorias e pensões no futuro.
Borrachudo em queda
O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados atingiu 2,06% em fevereiro, registrando diminuição em relação a fevereiro de 2016, quando alcançou 2,22%. O percentual de cheques devolvidos sobre movimentados também recuou na comparação mensal (em janeiro o nível foi de 2,07%), sendo o resultado obtido pelo recuo de 19,1% na dos cheques devolvidos e diminuição de 18,5% para os cheques movimentados.
Banco dos réus
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará decidiu manter o julgamento por júri popular Francisco Marcos Lima Barros, acusado de assassinar o ativista ambiental e líder comunitário José Maria Filho (Zé Maria de Tomé). De acordo com o Ministério Público do Ceará, em 21 de abril de 2010, Zé Maria foi assassinado com 25 tiros de arma de fogo. O crime ocorreu, na localidade Sítio Tomé, Limoeiro do Norte, com grande repercussão no Brasil. O suposto mandante teria sido o empresário João Teixeira Júnior, com o apoio de José Aldair e Francisco Marcos, que tiveram a absolvição sumária negada pelo Tribunal.
Mártir da causa ambiental
O líder comunitário era envolvido nas causas sociais de sua comunidade e reivindicava melhorias de condições de vida para as famílias de pequenos agricultores na Chapada do Apodi. Entre as várias reivindicações, destaca-se o combate ao uso abusivo de agrotóxicos, principalmente por meio de pulverização aérea, denúncia de contaminação da água com agrotóxicos e ocupação irregular de grandes empresas em áreas públicas. Por causa das reivindicações sociais, teria feito vários desafetos, entre os quais João Teixeira Júnior, proprietário da empresa Frutacor.
Tarda, mas não falta
Uma mulher conseguiu na Justiça o direito de ser indenizada em R$ 10 mil a título de danos morais por não conseguir atendimento na rede credenciada ao Hapvida. A decisão, proferida nessa quarta-feira (22), é da 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Segundo os autos, a psicopedagoga, com fortes dores no peito e dificuldade de respiração, procurou quatro hospitais credenciados pelo plano de saúde, conforme o manual da operadora. Em todos, no entanto, teve o atendimento negado, sob alegação de que a empresa não efetuou o pagamento aos m&ea cute;dicos.
Pegou pesado
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, rebateu forte as acusações do ministro Gilmar Mendes de que a PGR a Procuradoria teria vazado informações sigilosas da Lava Jato para jornalistas. Sem citar o ministro, Janot disse que procura se distanciar “dos banquetes palacianos, fugindo dos círculos de comensais que cortejam desavergonhadamente o poder político.
Repudiamos a relação promíscua com a imprensa seja nacional, seja internacional”, afirmou. Na semana passada, Gilmar Mendes reuniu a nata do poder central, num jantar, em sua casa em Brasília.
Diz-me com quem andas…
Uma plateia nada recomendável “prestigiou” a posso do novo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Ao menos dez citados pelos delatores da Odebrecht participaram da cerimônia: os governadores Luiz Fernando Pezão e Geraldo Alckmin; os senadores tucanos José Serra e Aécio Neves, além do presidente do Senado, Eunício Oliveira; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e os ministros Bruno Araújo (Cidades), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
O ex-presidente José Sarney, outro alvo da Lava Jato, também foi homenagear o novo ministro do Supremo.
Vai dar samba
Para Rodrigo Maia, a decisão de Michel Temer de retirar os servidores estaduais e municipais da PEC que altera a Previdência, fortalece a reforma. Ele argumenta que isso deve facilitar a aprovação da proposta na Câmara. Há quem pense diferente. Por exemplo, o presidente da bancada evangélica, João Campos (PRB-GO) considera que a decisão vai transformar a Previdência no “samba do crioulo doido”. Já o líder da bancada da bala, João Campos, aliado do governo, argumenta que o resultado da medida será a criação de “múltiplos regimes” de servidores públicos.
Demorou demais
Em reunião com o presidente Temer, senadores da base aliada avaliaram que o governo criou um desgaste desnecessário ao ter demorado para retirar os servidores estaduais e municipais da reforma previdenciária.
No encontro promovido no Palácio do Planalto, a crítica foi de que o governo “perdeu o timing” e que não deveria tê-los incluídos desde o início ou deveria tê-los retirado logo após o envio da proposta pela equipe econômica, em dezembro.
Homem de fé
“Eu estou absolutamente convencido da inocência do ex-presidente. Não há nenhuma prova contra ele.” – Juarez Cirino dos Santos, advogado que integrava a banca de defesa do ex-presidente Lula, que renunciou à defesa do petista. Cirino protagonizou alguns dos principais embates com o juiz Sergio Moro durante audiências na Justiça Federal do Paraná, chegando a afirmar que o magistrado se portava como acusador. Disse que vai sentir saudade dos enfrentamentos.
Antagonismo
“O blogueiro petista Eduardo Guimarães foi informado de que a Lava Jato preparava uma operação contra Lula. Imediatamente, ele avisou o assessor de imprensa do Instituto Lula, José Chrispiniano, pedindo-lhe para repassar a informação ao próprio Lula. O vazamento só foi publicado em seu blog bem mais tarde. Enquanto isso, os investigados ganharam tempo para destruir eventuais provas comprometedoras. O que falta para mandar prender toda essa gente?” – revela e indaga o Antagonista.
Dinheiro ouvindo a conversa
Deputado Júlio Cesar Filho (PDT) denuncia os engarrafamentos constantes do trânsito próximo a Ceasa, em consequência da paralisação das obras da ampliação e construção dos viadutos do Anel Viário, que estão paralisadas. De acordo com Júlio Cesar, parte da verba (R$ 48 milhões) para a conclusão da obra já está com o Governo do Estado. Falta apenas o fechamento da licitação para que a empresa vencedora recomece o trabalho.
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