quarta-feira, 12 de março de 2014

Último sinal de Boeing desaparecido estava fora da rota

O avião desviou-se da rota, sendo captado pela última vez acima de uma ilhota no estreito de Malaca. O diretor da CIA, John Brennan, não descarta um ataque terrorista. Os malásios descartam suspeita em passageiro iraniano


A Força Aérea da Malásia informou ontem que o Boeing-777 que desapareceu no último sábado (sexta-feira no Brasil) mudou radicalmente de rota pouco depois de ter feito o último contato com a torre de controle e de ter sumido dos radares civis.
O general Rodzali Daud disse a um jornal malasiano que o avião, com 239 pessoas a bordo, foi detectado por um radar militar quando sobrevoava o estreito de Malaca, acima da ilhota de Pulau Perak, às 2h40min de sábado (15h40min de sexta-feira no Brasil).
O Boeing sumiu em pleno voo sem que, por enquanto, se tenha encontrado vestígios do aparelho.
O general Rodzali Daud disse a um jornal malasiano que o avião, com 239 pessoas a bordo, foi detectado por um radar militar quando sobrevoava o estreito de Malaca, acima da ilhota de Pulau Perak, às 2h40min de sábado (15h40min de sexta-feira no Brasil).
O Boeing sumiu em pleno voo sem que, por enquanto, se tenha encontrado vestígios do aparelho.
O desvio está localizado a centenas de quilômetros da trajetória do itinerário habitual para Pequim, que passa por Kuala Lumpur. Assim, a aeronave estaria voando na direção oposta do seu destino programado e no lado oposto da Península Malaia por onde passaria normalmente.
Os dados indicam ainda que o avião viajava a baixa altitude e depois disso o sinal teria sido perdido. Segundo informações anteriores, o contato com o Boeing teria sido perdido perto da costa do Vietnã.
O voo MH370 partiu de Kuala Lumpur à 0h41min local (13h41min de sexta-feira de Brasília) e chegaria a Pequim seis horas de voo depois. Mas, desapareceu do radar uma hora depois da decolagem.
O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, John Brennan, definiu como “um mistério muito inquietante” o desaparecimento do avião e não descartou a possibilidade de o avião ter sido alvo de um atentado terrorista. Os americanos investigaram o iraniano que, sob o nome de “Kazem Ali”, encomendou as reservas dos dois passageiros que viajavam com passaportes roubados no avião, para determinar se eles pertencem a uma rede terrorista ou de tráfico de pessoas.
No entanto, as autoridades malásias desmentiram que os dois passageiros que embarcaram no avião desaparecido com passaportes roubados fossem terroristas. Elas afirmaram que tentavam emigrar para a Europa. (das agências de notícias)

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