A cidade de Fortaleza amanheceu na terça-feira com faixas espalhadas em avenidas e principais corredores de trânsito com ataques ao Governo do Estado e à candidatura de Camilo Santana, da Coligação ‘Para o Ceará Seguir Mudando’. Uma das faixas afixada em uma passarela, na Avenida Washington Soares, tem a seguinte expressão: ”vai querer continuar sofrendo com a violência? #camilonão”.
A coordenação política acionou a área jurídica da campanha de Camilo Santana para pedir investigações ao Ministério Público Eleitoral sobre as agressões contra o candidato da Coligação ‘Para o Ceará Seguir Mudando”. As faixas, no entender da assessoria jurídica, constituem crime eleitoral e, também, crime contra o patrimônio público por terem sido afixadas em bens públicos.
A campanha ao Governo do Estado ganhou uma nova fase de acirramento nesse segundo turno. Os ataques virtuais, com o uso diário das redes sociais, tem se intensificado e, mesmo com as recomendações do Ministério Público Eleitoral para esse comportamento ser evitado, continuam e contribuem para estimular uma verdadeira guerra, com agressões pessoais e familiares.
Os boatos, também, foram soltos na Internet como estratégia de fragilizar a candidatura de Camilo Santana ao Governo do Estado. Um dos boatos falava sobre um possível caso de ebola no Ceará que estaria sendo escondido pela Secretaria de Saúde do Estado. O boato foi interpretado como um ato de terrorismo para assustar e criar o pânico entre os cearenses.
A tentativa era culpar a Secretaria de Saúde, que tem como titular o ex-ministro e irmão do Governador Cid Gomes, Ciro Gomes, por possível omissão no combate à doença. O Secretário Ciro Gomes reagiu e pediu investigações à Polícia Federal sobre a origem do boato. O Ministério da Saúde negou a existência de qualquer caso suspeito de ebola no Ceará.
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