quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MP denuncia mandantes e executores do radialista Gleydson Carvalho

gleydson carvalhoSete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MP­CE) por envolvimento no assassinato do radialista Gleydson Carvalho, ocorrido no dia 6 de julho dentro do estúdio da Rádio Liberdade FM, localizada em Camocim. Gleydson denunciava em seu programa desmandos de políticos da região.
O assassinato do radialista teria sido ordenada por João Batista Pereira da Silva, que é tio do atual prefeito de Martinópole, James Bell. Segundo a investigação, o motivo seria as acusações feitas pelo radialista contra a administração daquela cidade.
Segundo a denúncia do MP, assinada pelo promotor Evânio Pereira de Matos Filho, houve ainda a participação de um sobrinho de João Batista, identificado como Daniel Lennon Almada Silva, que é tesoureiro da Prefeitura de Martinópole. O promotor indica que outras pessoas estariam “marcadas” para morrer. João Batista teria contratado os pistoleiros Israel Marques Carneiro e Thiago Lemos da Silva, para fazer o “serviço”. Eles foram presos em um sítio, na localidade de Serrota, zona rural de Camocim, que teria sido alugado por Lennon para abrigá-los.
Outras pessoas estão sendo investigadas, além de João Batista Pereira e Daniel Lennon, Israel Marques Carneiro, Thiago Lemos da Silva, Gisele de Sousa Nascimento, Regina Lopes Rocha e Francisco Antônio Carneiro Portela. Eles estão sendo acusados de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, mediante pagamento e com utilização de recursos que dificultaram ou impossibilitaram a defesa da vítima) e foram apontados  como integrantes de uma organização criminosa. Já se encontram presos: Gisele de Sousa Nascimento, Francisco Antônio Carneiro Portela e Daniel Lennon.

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