quinta-feira, 7 de maio de 2015

Desemprego no Ceará sobe a 8% no 1º trimestre

TRABALHOEstado apresentou resultados quase semelhantes à média nacional, que registrou alta de 7,9% no mesmo período

taxa de desemprego do Ceará subiu a 8%no primeiro trimestre deste ano, ante 6,6% no quarto trimestre de 2014, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
O Estado apresentou resultados semelhantes à média nacional, que registrou 7,9% no mesmo período, ante 6,5% do último trimestre do ano passado. Porém no Nordeste, o índice de desemprego superou em 1,7 pontos percentuais os do Brasil e apontou 9,6% para os três primeiros meses de 2015 e 8,3% para o quarto trimestre de 2014.
Rendimento
No 1º trimestre de 2015, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.840. Este resultado em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.840) foi considerado estável. Na comparação com o trimestre anterior (R$ 1.825), houve alta de 0,8%. 
No Ceará, o rendimento médio ficou em R$ 1.137 para o mesmo período, registrando estabilidade, quando comparado com os R$ 1.135 do último trimestre de 2014.
Ocupação
O nível da ocupação no Brasil, no 1º trimestre de 2015, foi estimado em 56,2%. Este indicador apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior, quando era 56,9% e também em comparação com igual trimestre de 2014 (56,8%). A região Nordeste apresentou o menor nível de ocupação (51,4%) no território nacional. As regiões Sul (60,6%) e Centro-Oeste (60,3%) apresentaram os maiores percentuais.
No 1º trimestre de 2015, o nível da ocupação dos homens foi estimado em 67,4% e o das mulheres, em 45,9%. Este comportamento diferenciado deste indicador foi verificado nas cinco grandes regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (69,5% para homens e 42,8% para mulheres), e a Sul com a menor diferença (70,5% para homens e 51,3% para mulheres).

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