A alta nos preços dos produtos da ração essencial mínima fez com que um trabalhador, para adquirir os itens, tivesse que desembolsar R$ 316,20.
O bolso do consumidor não tem mesmo trégua, em abril, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou inflação de 3,81%. A alta nos preços dos produtos da ração essencial mínima fez com que um trabalhador, para adquirir os itens, tivesse que desembolsar R$ 316,20. As informações são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 788,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que desprender 88 horas e 17 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 948,60.
Os produtos que sofreram maior elevação nos preços no semestre foram: o tomate (56,03%); o feijão (53,04%); o óleo (11,71%) e a banana (9,47%). Os produtos que sofreram maior redução no período analisado foram: a farinha (-1,88%), e o leite (-1,75%).
Dentre as 18 capitais onde o realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, 17 apresentaram aumento. As maiores elevações foram apuradas em Campo Grande (6,05%), Rio de Janeiro (4,51%), João Pessoa (3,98%), Natal (3,98%) e Fortaleza (3,81). As retrações foram registradas em Manaus (-1,73%).
O maior custo da cesta, em março, foi apurado em São Paulo (R$ 387,05), seguido de Vitória (R$ 376,46) e Rio de Janeiro (R$ 374,85). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 281,61), João Pessoa (R$ 299,90) e Natal (R$ 300,73).
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