quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

"E qual a pressa?", questiona Camilo sobre nomeação do 2° escalão

O governador, que participou de discussão sobre ações integradas entre secretarias, ressaltou que há pessoas respondendo por todas as pastas do governo, mas não deu prazo para serem efetivados gestores no 2° escalão

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), não demonstrou preocupação com a nomeação de gestores para os órgãos que compõem o segundo escalão do Governo. Questionado sobre o por quê da demora em serem efetivadas as equipes de entidades públicas que funcionam com cúpulas interinas, Camilo perguntou: “E qual a pressa?”.

O petista participou, ontem, no Palácio da Abolição, de reunião com especialistas e lideranças do governo sobre a criação do comitê “Ceará Pacífico”, que organizará metas e estratégias para combater a violência no Estado por meio de ações conjuntas com áreas como Cultura,Educação e Trabalho.
Durante pausa na reunião, Camilo falou sobre a situação de áreas do segundo escalão do Governo que trabalham com cúpulas provisórias, sem previsão de posse de dirigentes, como a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
“Todas as secretarias de todos os órgãos têm gente respondendo, não foram exonerados 100%. Nenhum diretor de hospital foi exonerado, nessa área da segurança também não. O Estado não funciona no primeiro mês em termos de pagamento, o sistema está fechado, então é um momento para os secretários se aprofundarem, conhecerem melhor, se planejarem...”, disse Camilo.
Caso do HGF
No segundo escalão, foram anunciados, nos últimos 14 dias de governo,apenas os comandos dos órgãos de Segurança Pública. Na última terça-feira, um caso emblemático envolveu o atual diretor do Hospital-Geral de Fortaleza (HGF), Zózimo Luís de Medeiros. 

Indicado na gestão de Cid Gomes (Pros), sem confirmação se permanece no cargo ou será exonerado, o diretor surpreendeu até o novo governador quando baixou portaria em que determinava o fechamento das portas por 48 horas, prejudicando o atendimento à população.
“Foi uma decisão isolada do diretor que já mandei acabar com isso. Isso não existe. O hospital tem de estar aberto 24 horas pra qualquer cidadão. Foi uma determinação minha quando tomei conhecimento”, disse Camilo.
O governador destacou que está há apenas 14 dias à frente do Governo e frisou que é um momento de fazer planejamento porque “não será um ano fácil”.

0 comentários:

Postar um comentário