Conforme a versão da Polícia, jovem de 15 anos foi morto em troca de tiros com a PM, na última sexta-feira, 28. Outras quatro pessoas morreram no tiroteio, sendo que dois não tinham passagem pela Polícia e um não teve a ficha criminal levantada
O corpo de um adolescente de 15 anos, suspeito de participar de oito homicídios, foi incendiado durante velório, na última sexta-feira, 27, em Redenção, 63 km de Fortaleza. A ação foi gravada por um dos suspeitos de atear fogo no corpo, e o vídeo circula nas redes sociais. O crime foi confirmado pela Polícia Militar da cidade, mas até a manhã desta terça-feira, 1º, a família do jovem não registrou Boletim de Ocorrência sobre o fato.
Segundo o delegado titular de Redenção, Alexandre Saunders, o adolescente foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar, junto com outras quatro pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas, roubos e homicídios. O jovem que teve o corpo incendiado em velório respondia na Justiça por dois Atos Infracionais de homicídio, e era suspeito de outros seis assassinatos na região.
“Tomamos informações de que no mínimo três pessoas efetuaram disparos e atearam fogo no corpo dele. Mas a família não chegou ainda na delegacia e, por isso, vamos notificá-la para esclarecimentos ”, explica Alexandre. A Polícia Militar de Redenção informou que, até o momento, ninguém foi preso pelo incêndio criminoso do corpo.
A principal linha de investigação da Polícia Civil é a de que o corpo do jovem tenha sido incendiado por uma facção criminosa inimiga da quadrilha dele. “Apesar de ser muito jovem, o adolescente era muito perigoso e conhecido como um ‘matador’. Acreditamos que inimigos tenham ido lá intimidar o restante da quadrilha”, pontua Alexandre.
Tiroteio
O jovem foi morto com a companheira, uma adolescente de 17 anos que respondia por um homicídio, e outros três homens. O restante das vítimas eram Pedro Antônio do Nascimento, 56, Raimundo Nonato Coelho de Andrade, 22, e um terceiro homem identificado apenas como Manuel.
A Polícia Civil informou ao O POVO Online que Pedro e Raimundo não tinham passagem pela Polícia, e os registros de Manuel ainda não foram localizados. Nas redes sociais, leitores afirmaram que Pedro e Manuel não tinham envolvimento com a quadrilha.
"Meu tio era um homem de Deus, pessoa do bem, trabalhador. Vivia só para a família e trabalho, adorava louvar o nome do senhor. Ele estava no local por que estava trabalhando com plantação", escreveu Janete Rodrigues sobre Manuel.
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