A reforma administrativa do Governo Camilo Santana começou a ser analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), na tarde de ontem, com a presença do procurado geral do Estado, Juvêncio Vasconcelos Viana, do secretário do Planejamento, Hugo Santana. A reunião do colegiado foi adiantada em um dia para dar celeridade à tramitação da matéria.
No início da sessão de ontem, o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (PROS), pediu colaboração aos parlamentares para que eles tirem todas as dúvidas quanto à reforma administrativa para que o assunto seja encerrado e a votação ocorra amanhã. Nos últimos dias, opositores destacaram a necessidade de se aprofundar a discussão em torno da matéria, que está há uma semana na Casa.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) chegou a dizer que o plenário não deveria aceitar a reforma administrativa sem que seja contemplada a criação da Secretaria de Políticas de Convivência com a Seca. Ela sugeriu que a pasta seja instituída em substituição à criação da Secretaria de Agricultura, Aquicultura e Pesca, ocupada por Osmar Baquit (PSD).
A criação de secretarias e o fortalecimento da Pasta das Cidades, ocupada por Ivo Gomes, motivaram, nos últimos dias, críticas da oposição. Hoje Camilo Santana (PT) utilizará o primeiro expediente da sessão ordinária para apresentar o plano de enfrentamento à crise hídrica no Estado. Na sexta-feira, o debate vai continuar na Casa com a presença do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e outras autoridades.
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